O responsável por este espaço, lê, investiga, pensa, escreve, corrige, reescreve.
Vive...
Vive, perante a folha em branco, entre o erro e a possibilidade de outro erro, a tentar chegar à boa palavra, à espera do que queira fluir, florir no acerto dos pensamentos, dos dedos e nas teclas.
Nada é comparável à dignidade de um não.
Não, não quero.
Diante do não podemos desenvolver uma estratégia para chegar ao fim.
E refazer.
Tudo.
Todos os dias agradeço.
Sobretudo à gente morta.
Guias vivos, nos ensinamentos que me propocionam.
Sem filosofia não há política.
Sem cultura não há erudição.
E sem política, erudição, e sem criatividade, talento, técnica e entrega, não há arte e, muito menos, vida.
Sem a diferença, morre-se de homogeneidade.
Quem quer escravos em lugar de Homens?
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário