António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
sexta-feira, 3 de março de 2017
Fadinho catita...
A Figueira, só pode ser compreendida, olhando-se para trás, mas só pode ser fruida, olhando-se para a frente.
A contagem dos anos não volta para trás e este é o único 2017 que temos, na Figueira, para viver.
O futuro, é o que nos resta. Agarrêmo-lo, com as duas mãos, dia a dia e hora a hora. Ele tem muito para nos dar, se estivermos atentos e fizermos as escolhas certas.
Não podemos fazer figura de tolos no meio da ponte, não sabendo se o melhor é ir para a frente, ou vir para trás...
Bom, esses têm sempre a hipótese, que seria mais útil à sociedade, de se amandarem da ponte abaixo!
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