quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

Paço de Maiorca: um «crime financeiro» e «negócio ruinoso», mas (digo eu...), «com charme»!.. (3)

Só consigo sorrir ao ver notícias sobre este assunto. 
Lembro-me das brincadeiras que se inventaram para proporcionar  o "binquedo" a alguém... 
Então, tal como agora, a Figueira era um divertimento! 
Foram tempos em que os heróis encarnaram, nessa mesma encarnação...

"FGT foi extinta mas Paço de Maiorca continua por resolver", pode ler-se hoje no jornal AS BEIRAS. 
Segundo o mesmo jornal, "está concluído o processo de extinção Figueira Grande Turismo (FGT), criada por Santana Lopes."
Os funcionários, recorde-se, foram integrados na câmara. Porém, o dossiê do Paço de Maiorca, que era para ter sido transforamado em unidade hoteleira de charme, via uma parceria com o Grupo Lágrimas, não foi encerrado.
O processo do Paço de Maiorca está pendente da resolução do empréstimo concedido pelo BPI – seis milhões de euros.
A autarquia figueirense,  na sequência da extinção da FGT passou a ser acionista direta da sociedade.
A vereadora do PSD Anabela Tabaçó, na reunião de câmara da passada segunda-feira, questionou João Ataíde sobre as responsabilidades da sociedade do Paço de Maiorca assumidas pela autarquia. A autarca da oposição reiterou, por outro lado, que o presidente podia ter parado o processo, para depois decidir o que fazer, a fi m de evitar o desfecho que se conhece. 
O presidente, porém, afiançou que fez tudo para concluir as obras e resolver os problemas herdados. 
Desde o início que a parceria público-privada, criada no segundo mandato do falecido presidente da câmara Duarte Silva (PSD), mereceu forte contestação. 
O accionista privado detinha a maioria das ações, mas o imóvel era da FGT, que também se responsabilizou pelas obras. 
Por outro lado, os lucros da unidade hoteleira seriam distribuídos pelos dois parceiros, mas os prejuízos, esses, ficariam por conta do accionista público. |

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