Via AS BEIRAS
"A cidade da Figueira da Foz não vai fechar para obras, mas as intervenções em curso e as empreitadas que serão ser lançadas este ano vão alterar o quotidiano de muitos figueirenses.
Neste momento, decorre a remodelação da zona da estação, a principal entrada da cidade, cujos trabalhos foram interrompidos, durante uma semana, na quadra natalícia, para não conflituarem com o aumento de tráfego. Foram retomados segunda-feira, devendo ficar concluídos até ao final do semestre. Custam 200 mil euros.
Por ter começado mais cedo as obras na zona da estação, a Câmara da Figueira da Foz viu o orçamento do Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano (PEDU), ao abrigo do qual aquela entrada da cidade está a ser alterada, ser majorado em 700 mil euros, passando para cerca de oito milhões de euros.
Aquela empreitada inclui uma rotunda, quase concluída, o melhoramento do terminal intermodal e novas zonas para peões."
E não é que a grande fatia veio em ano de eleições!..
Quem poderá resistir a uma benesse destas?
Nem a siderurgia nacional, nos seus tempos áureos, conseguiria produzir tanta lata em menos de ano!
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
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1 comentário:
Prontos, agora é que vamos ter o Cabedelo fora da lista terceiro mundista, dunas e iluminação para o surf....à grande Ataíde......... e o saneamento básico? não, não dá votos. Será que O Grande Líder se esqueceu dos pavimentos das ruas? dos candeeiros presos com arames?
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