A cidade da Figueira da Foz quer assumir-se como uma referência nos desportos de areia.
Ontem, apresentou um projeto nesse sentido, que inclui as vertentes competitivas e de lazer.
O projeto, intitulado “Figueira Beach Sports City”, tem a duração de três anos, até 2019, e inclui a promoção da prática de modalidades como o râguebi, vólei ou futebol de praia, entre outros, no areal da Figueira da Foz, eventos competitivos na praia de Buarcos e a criação de uma escola municipal de desportos de praia.
Na sessão de hoje, o presidente da autarquia, João Ataíde, disse que na Figueira da Foz há hoje uma “separação clara do que é o espaço de praia e antepraia [junto à avenida marginal e mais longe do mar]”, defendendo a valorização da antepraia “para o usufruto do público”.
Por outro lado, o turismo “tem cada vez mais uma perspetiva interativa de ocupação do tempo” e a autarquia achou que podia “tirar vantagem do imenso areal” para ali promover atividades de lazer e competitivas de desportos de areia, afirmou João Ataíde.
“Mas a Figueira da Foz tem de contar, em primeiro nível, com os seus residentes, com os seus cidadãos, os jovens da Figueira são os primeiros destinatários do que se está a promover”, sustentou o autarca.
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
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