A Figueira é um grande show de humor. O problema é que às vezes não entendo a piada...
Luís Pena, hoje no facebook:
"Começar o dia a rir é um bom começo...sobretudo depois de ler as Beiras de hoje. Para os meus amigos quero fazer-vos um convite: riam-se! Apenas vos posso dizer que gosto muito da Figueira da Foz, que tem sido muito maltratada ao longo dos últimos 40 anos e que, de facto, merecia mais cuidado e outro tipo de desenvolvimento. Os que me conhecem, sabem que sempre defendi o espaço público e ajudei a impedir verdadeiros atentados urbanísticos, mesmo afrontando o partido de que fiz parte. Teria sido mais confortável para mim ter calado e consentido...Não está no meu genes essa postura. Daí até querer ser candidato à Câmara vai uma grande distância...O jornalismo sério devia ouvir os visados antes de colocar o seu nome nas páginas dos jornais..."
Só posso testemunhar o seguinte. Troco ideias sobre a Figueira com o Luís Pena desde 1993. E acrescento mais: pelo que conheço da sua postura, da sua honradez e do seu carácter, que pena que eu tenho que ele não seja candidato. Seria o meu candidato.
Conhecem a piada do fotógrafo, que é o que nunca fica na fotografia?
Ah, pois não: também ainda não foi revelada!
Começo a perceber o porquê destes dias estivais em pleno inverno: servem para contrastar com o frio da política figueirense...
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
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