Um politico como Trump, jamais terá medo de escuro. A ter medo, só se for da claridade...
Já Hillary, está habituada a lugares altos. O medo dela (e, neste momento, creio que também o da maioria de nós...) é de cair deles...
Vamos lá ver, quem vai dar o soco na parede no momento de raiva a seguir à derrota, fazendo justiça na própria mão...
"A luta entre Hillary e Trump transformou-se cada vez mais no combate entre o medo e a raiva...
Trump conseguiu transformar esta campanha num vasto reality show, território onde ele é rei, encostando Hillary, não sem a ajuda do FBI, às cordas do ringue. Trump é o mago da manipulação da raiva. Hillary, só pode contar com o medo como seu aliado. O problema é que o medo desmotiva e paralisa. Pelo contrário, a raiva é servida com uma variante maligna de entusiasmo, que pode mobilizar novos eleitores. Se a raiva vencer o medo, não será Hillary a ter um problema. Seremos todos nós." - Viriato Soromenho Marques
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
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