sexta-feira, 25 de novembro de 2016

A ficção em que vive a Figueira...

Há crise, nomeadamente política, na Figueira.
Os partidos não existem.

Há crise, nomeadamente da democracia, na Figueira.
O problema é político.

Há crise, também e nomeadamente, por os políticos que governam na Figueira há décadas, terem tidos vistas curtas e almas de merceeiros.

Há crise, nomeadamente porque estamos onde estamos (com o respeito devido aos merceeiros, uma classe profissional em vias de extinção, tal como a conhecíamos...).

Existe um culto muito moderno da especialização (no caso, da especialização económica) e um culto da objectividade (a que a economia não chega)...
Acredita-se que atirar números para cima da realidade acabará por explicá-la...

É um raciocínio que até se pode caracterizar, algo aporeticamente, como mágico.

Estes gestores são os teólogos de um Deus chamado Mercado!
É nesta ficção que vivemos.

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