domingo, 23 de outubro de 2016

A lei, a justiça e o xerife...

foto sacada daqui
Esquisito e estranho tempo, este, que se vive na Figueira, em que existe uma maioria absoluta, protagonizada por um partido, um presidente de câmara e vereadores, que se dizem da esquerda que põe Abril na boca por tudo e por nada...
Esquisito e estranho tempo, este, para quem gostava de ver alegria e felicidade à sua volta... 
Esquisito e estranho tempo, este,  pois a paisagem e o ambiente condiciona a Figueira e os figueirenses, e é determinante para o seu estado de espírito. 
O que nos rodeia condiciona-nos. Não lhe somos indiferentes. Há uma interacção e simbiose entre tudo o que nos cerca e o nosso interior profundo. Quer queiramos, quer não, o meio em que vivemos interfere.
Duas perguntas: nunca ouviram falar de liberdade de expressão? 
Ou já se esqueceram do que isso quer dizer?

Esquisito e estranho tempo, este, em que numa cidade como a Figueira, maioria absoluta não é sinónimo de respeito pela democracia. 
Esquisito e estranho tempo, este, em que na Figueira, a maioria absoluta, que diz "ouvir" outras opiniões, recusa ouvir (e deixar ouvir...)  a oposição nas reuniões de Câmara! 
Esquisito e estranho tempo, este, em que na Figueira, a maioria absoluta, se desconfia e teme que o fim do filme não é do seu agrado, retira o filme de exibição pública... 

Onde ficou o princípio do contraditório?.. 
Esquisito e estranho tempo, este, em que na Figueira, um juiz desembargador, que suspendeu a magistratura para se candidatar, em 2009, à autarquia figueirense, pelo PS, conquistada que foi, em 2013, uma maioria absoluta, sem ultrapassar a lei (que não é o mesmo que justiça. Temos leis diferentes, aqui e no Brasil, por exemplo... Poderemos concluir, por isso, que um dos sistemas é menos justo que o outro?.. Quando muito, podemos concluir que visam interesses diferentes. Nada mais. A lei emana do legislador, que por sua vez defende interesses, regra geral os interesses do momento desse legislador...) actua como se fosse tudo do xerife... 

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