"Todos se resguardam, menos um: o PCP. Dos setes partidos com assento parlamentar, só o PCP diz o que pensa sobre a possibilidade de virem a ser aumentados em 2017 os financiamentos estatais aos partidos políticos. E o que pensa é simples: o PCP é contra qualquer medida que implique mais dinheiro público para os partidos." Via DN
Nota de rodapé.
Pelos vistos, estamos mesmo é a precisar de um golpe de Estado, de uma revolução que mude o sistema político actual e que passe aqueles que não alinham pela unanimidade, na melhor das hipóteses, à clandestinidade, nomeadamente os comunistas, já quem nem os 48 anos de ditadura conseguiram acabar com a raça deles...
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
2 comentários:
Reconheço a sua luta mas não são isentos de defeitos.
Porque são contra os partidos pagarem IMI?
Caríssimo, digamos assim, Rui Correia:
Essa conversa sobre tributação dos partidos e do seu "património", apesar de ser um paleio que roça o indigente, produz um "belo efeito" em conversas de tasca e mesmo entre analfabetos políticos mais refinados e requintados...
Na defesa de TODOS os partidos, independentemente de concordar ou discordar das suas proposta para o país e mesmo sabendo que em TODOS os partidos existem muitas pessoas que não são "flor que se cheire", direi que é nos partidos políticos que está a maior parte das pessoas dispostas a, voluntariamente, dar o seu trabalho, o seu tempo, a sua energia e as suas ideias para contribuir para aquilo que acham ser melhor para o seu bairro, a sua freguesia, a sua cidade, o seu país, para os seus filhos e os seus semelhantes.
Mesmo quando (segundo a minha opinião) estão errados nas suas propostas.
Daí, não me custar a aceitar condições fiscais e de funcionamento vantajosas para os partidos e demais associações e organizações cívicas.
É aí que estão as pessoas que fazem alguma coisa pelo país e pelos seus concidadãos!
Enviar um comentário