sexta-feira, 2 de setembro de 2016

A ausência do direito e dever do exercício da cidadania, é o maior problema da Figueira da Foz...

Manuel Luís Pata, tem 92 anos... Jorge Tocha Coelho, está com 87...
E, eu próprio, já não me ando a sentir nada bem!

Nota de rodapé.
Os exemplos de cidadania figueirense que registei, nas pessoas de Manuel Luís Pata e Jorge Tocha Coelho, não são poucos ambiciosos. 
Não se circunscrevem à efectiva possibilidade de participação política activa, mas  à cidadania que se reflecte numa procura de justiça social e no sentimento de que é possível responsabilizar politicamente os eleitos. 
A realidade, no entanto, demonstra-nos que a responsabilidade política não funciona e que a justiça social não existe. 
A cidadania que desejo é aquela que, para além dos direitos inerentes a um sistema democrático, assegure aos cidadãos que o seu voto conta - na responsabilização dos políticos que erraram por acções, inacções ou ausências.
Para ser cidadão não basta querer, é preciso que as leis o permitam. 
Porém, as leis, como sabemos, são feitas pelos eleitos. 
Se os eleitos não o permitem (exemplo disso, são as reuniões camarárias à porta fechada impostas pela maioria absoluta do presidente Ataide...), estamos perante um totalitarismo democrático, isto é, olhamos para os políticos como uma corporação que não serve a Figueira, nem os seus cidadãos, mas apenas os interesses da sua entourage
A história já nos mostrou onde é que isto acaba... 

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