terça-feira, 2 de agosto de 2016

Política local: dos bastidores à boca de cena... (II)

Cá está mais um novo sub-capítulo da novela que  vai entreter a opinião pública figueirenses nos próximos meses. 
Estou curioso para ouvir a posição do jotinha João Portugal (A difícil arte da política explicada ao estilo do PS/Figueira...) sobre o assunto e divertir-me com as manobras de contorcionismo que fará. 

A Figueira anda muito mal servida de políticos. 
Este João Portugal é disso mais um triste e lamentável exemplo, a juntar a tantos outros. 

Um político não é isto: um fulano que apenas se preocupa com sua vidinha... 
Um político luta, estrebucha, erra, acerta, ouve, discute, enfim, faz política. 
A gente olha em volta e vê política. Não podemos evitar essa fatalidade. 
Mas podemos evitar que seja uma fatalidade. 

A política não é o porreirismo: provoca reacções, ódios e paixões. 
Se provoca a indiferença é negativo. 
Negativo para a política, negativo para a democracia e negativo para a Figueira. 

A política é um conflito saudável. 
É poder discordar do outro para poder respeitá-lo. 
Na política o que não se respeita, combate-se. 
A Liberdade passa por aí... 

Quem teve a felicidade de viver na Figueira, nos anos que se seguiram ao 25 de Abril de 1974, sabe que ser político não é para todos... 
Os políticos, como qualquer um de nós, vão acabar por morrer um dia. 
Mas, na Figueira, muito poucos políticos terão vivido uma vida... 

Nos próximos meses, a luta deslocar-se-á dos bastidores para a boca do palco.

Isto, no fundo, como escrevi um dia destes aqui, são  jogadas de bastidores, ajustamentos internos e afins, na esfera do PS figueirinhas, trazidas à boca de cena, quando ainda falta muito tempo para as autárquicas 2017, para obter evidentes reflexos públicos.
Mas, o que é que isto me interessa enquanto cidadão comum?

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