Nota de rodapé.
A frase que titula esta postagem, foi retirada da crónica Erasmus para autarcas e técnicos, hoje publicada pelo eng. João Vaz, no jornal AS BEIRAS.
Nessa crónica pode ler-se ainda.
"Por vezes, pensamos que o presidente da Câmara não vive na Figueira e que os seus técnicos usam projectos de espaço público reciclados dos anos 70, tal é a incúria que observamos.
A solução «utópica» seria importar um autarca do «país Basco» ou de qualquer cidade mais arrumada da Europa por seis meses. Aposto que imediatamente sentiríamos uma outra dinâmica e interesse pelos problemas da terra.
E tenho a certeza que o «autarca figueirense» em Piemonte teria também um melhor desempenho, porque a máquina estará oleada e os «despachos» não são necessários para que os «buracos sejam tapados» e as «tábuas da esplanada não apareçam uma semana após terem sido consertadas»."
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
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1 comentário:
Misturar para confundir.
A receita é velha. Já cansa.
Boa noite.
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