sábado, 13 de agosto de 2016

9 mil: alguém sabe se se confirmou o "factor de risco"?..

Fotos de Clara Gil. "Passei lá ontem por volta das 18h. O Bairro Novo de dia é desolador. Ninguém. Muito fraquinho, mesmo e zona morta para quem gosta de viver de dia. O cheiro e todo o aspecto degradado do bairro novo visto à luz do dia. O ex parque de diversões, ao lado destes contentores, também não destoa em desleixo!" - Isabel Maria Coimbra 
Como sabemos, ontem à noite, a Figueira teve  um concerto do artista angolano Anselmo Ralph, que, segundo os termos do acordo com o promotor, obrigava a autarquia a desembolsar 13.400 euros, mais IVA [Imposto sobre o Valor Acrescentado], num total de cerca de 16.500 euros, caso o número de bilhetes vendidos, a um custo unitário de 10 euros, não atingisse os nove mil.
Quer dizer: "de harmonia como o acordo, se a promotora Malpevent não facturou 90 mil euros, nós, via Câmara Municipal da Figueira da Foz, entrámos com 13 mil!"...

Preocupado, sobretudo, com a felicidade do presidente Ataíde (pelos vistos, o "nosso" presidente contenta-se com pouco: "trazer milhares de pessoas à cidade, por isso tenho interesse em trazer o Anselmo Ralph", disse João Ataíde, no decorrer da última reunião camarária... Daí o apoio financeiro -  "é um incentivo à produção" - , à produtora privada que conseguiu cá trazer o artista...), solicito que, quem de direito, responda rapidamente à seguinte pergunta: quantos milhares compraram bilhete para o concerto de Anselmo Ralph?

Numa coisa estou de acordo com o presidente Ataíde neste caso: é importante que saibamos quais são as nossas metas, que nos conheçamos, que tenhamos interiorizado aquilo que é verdadeiramente importante para nós. 
Contudo, a meu ver, o importante, senhor presidente Ataíde, nunca será a competitividade balofa e o exibicionismo fútil
Tudo isso é supérfluo. 
O que deveria interessar, como objectivo final de um político com enormes responsabilidades no destino da Figueira, já lá vão quase sete anos, era que, neste momento, os figueirenses já pudessem roçar a felicidade... 
Sim, dr. Ataíde, eu escrevi roçar... 
Atingi-la, é mesmo muito difícil, como V. Exa. ficou a saber ontem à noite!..

2 comentários:

A Arte de Furtar disse...

Imagem de marca da cidade:sujidade!
E não há presidente que consiga dar a volta.
A chamada rua das arvores (rua da liberdade) está repleta de folhas, arvores por podar que entram peças janelas das habitações (não exagero); a praça do touril é uma lástima urbanística; a esplanada Silva Guimarães uma tristeza; etc.
O comentário da leitora só peca por ser benevolente.

Maria di Carmo disse...

Finalmente alguém fala das arvores e da verdadeira praga que viver dem conseguir abrir as janelas oi ter direito ao sol. A camara esquece os moradores e a juntanao existe. Nao tratam das arvores e fica tudo sujo. Vivo num 1andar e tenho como vista ramos de arvores. Se abrir as janelasa casa dica cheia de folhas.uma vergonha. Pago imi e quero luz e sol.
Maria do Carmo Gouveia