quinta-feira, 21 de julho de 2016

Os políticos a dizerem-nos que não podemos confiar neles, porque eles próprios não confiam uns nos outros...

António Correia de Campos não foi eleito para presidente do Conselho Económico e Social.
Tinha conseguido reunir o consenso do PSD e PS, mas não conseguiu os dois terços de votos necessários.
O antigo ministro socialista Correia de Campos falhou a eleição obtendo dos 221 deputados presentes apenas 105 votos favoráveis, quando precisava de dois terços de aprovações (pelo menos 147 deputados, dois terços dos parlamentares que votaram).
Assim, a mesa da Assembleia da República anunciou que Correia de Campos, nome anunciado na sexta-feira como resultado de um acordo entre o PSD e o PS, registou 93 votos brancos e 23 nulos.
Correia de Campos tinha sido indicado pelo PS na sequência de negociações com o PSD, que incluem ainda outros cargos (Tribunal Constitucional, Conselho Superior da Magistratura).
A cerimónia de tomada de posse no CES já estava marcada para esta sexta de manhã (11h) e Correia de Campos preparava-se para presidir a uma reunião deste órgão na sexta-feira à tarde.

Nota de rodapé.
Das quatro entidades para as quais o Parlamento votou ontem - presidência do CES, Conselho Superior de Magistratura, Tribunal Constitucional e Conselho de Fiscalização do Segredo de Estado - foi o único caso em que a eleição falhou.
Muito se poderia  escrever sobre a "bronca na votação para o CES".
Porém, como nem Montenegro diz saber o que se passou, quem sou eu para opinar?
Lá terá de ser, mais uma vez, o Marques Mendes a explicar tudo certinho e direitinho!..

1 comentário:

A Arte de Furtar disse...

E alguém se lembrou de Carvalho da Silva?
Não deve ter currículo!
Nem cartão de militante!
Nem experiência de negociações etc e tal.

Vamos repetir a votação n vezes até este sr ganhar.
Ele serve bem o capital.