António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
terça-feira, 12 de julho de 2016
Não há como regressar ao passado...
"É praia, é cidade, é serra, é porto e é rio.
Tem centro de artes, tem galerias, tem museus e tem casino!
Tem proximidades vantajosas de vilas e cidades com património histórico único, tem acessibilidades; não falta nada!
O estio do verão traz à cidade os “sunset” diários de brisa marítima inconfundíveis!
Não façam da Figueira da Foz apenas a cidade do “(F)estival”.
Reposicionem-na como cidade Estival!"
Isabel Maranha Cardoso, no jornal AS BEIRAS.
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4 comentários:
E tem pessoas,minha senhora!
Pessoas,gente, população...que amam uma cidade que os despreza.
Não há visão de futuro;não há organização.
Só interessa "sacar" ao contribuinte e não investir nas pessoas.
A cidade oferece o quê a um jovem para se fixar?
Enquanto Autarca (4 de vereadora e 3 de JF de Buarcos) há sete anos o que fez de concreto para inverter essa constatação???
Desde que sou Gente e daqueles que ainda a Amam, que a Figueira (como concelho), viveu para sorrir para os de fora (alcunhados de banhistas, visitantes, veraneantes e mais adjectivos) e desprezou os que a escolheram para viverem 365 dias (ou 366, como neste ano).
Minha senhora e a Figueira também tem uma parte baixa e histórica da cidade que está ao abandono.
Há ruas onde as ervas crescem por todo o lado (zona do vale) onde parece que os carros lixo não passam á séculos a Figueira tem tudo está linda mas é só na zona alta onde passam os turistas a parte baixa e histórica da cidade não está no mapa.
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