quarta-feira, 27 de julho de 2016

Chamar-se Onofriana ...

A SEVERA
Chamar-se Onofriana esteve longe de ser a pior fatalidade que assolou a vida desta mulher… como provam os seus vertiginosos 26 anos de vida, terminados na mais indigente miséria.
Curiosamente, apesar da dor posta em cada fado pelas fadistas dignas do nome… cantar foi provavelmente o único bálsamo e raio de sol na vida desta afamada cantadeira, prostituta, filha de prostituta e, como se tanto não bastasse, explorada por "nobres" devassos aborrecidos com a rotina abjecta dos seus palácios lisboetas e o tremendo enfado das suas fortunas.
Texto de Samuel Quedas

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