António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
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3 comentários:
Música vamos levar mais logo...
Lá no fundo, Fernando Santos continua a treinar o Estrela da Amadora.
Preferia quando ele treinava o Estoril Praia e se a memoria nao me atraicoa (sem perguntar ao Google) mesmo quando acumulava a funcao com a d jogador, depois do amigo columbofilo e malogrado Jose Torres
Bom finalmente o inginheiro reconheceu o óbvio: "senti necessidade de refrescar a equipa".
Onde estava o Cédric, carago?
Só foi considerado o melhor lateral do campeonato inglês.
E ao sr Anónimo também recordo com saudade José Torres - O Bom Gigante.
Os anos 60 produziram grandes jogadores. Muitos,hoje,seriam disputados pelas grandes equipas internacionais.
Mas, os tempos eram fechados e a ditadura tinha força. Salazar proibiu Eusébio de jogar no estrangeiro.
Incrível,não é ?
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