Maçou-me quando falou de transparência, da dívida, do rigor, dos 90 milhões, do facilitismo, do despesismo, da justiça social, do deficit, tanga, princípios, contenção, a ver vamos, democracia, igualdade, qualidade, amanhã falo tá bem, buraco, orçamento, concelho real, coerência, os mais desfavorecidos, produtividade, abertura, convergência, alargar o prazo, cidadãos anónimos, vazio, sociedade civil, valores, investimento produtivo, engenharia financeira, cumpri a lei, verdade, trabalhadores, transparência, olhos nos olhos, engenho e arte, soluções, legitimidade, instituições, clareza de métodos, concordância, estimativa, preparação, consciência, sentir dos figueirenses, respeito, iniciativa, frontalidade, coragem, saldo, obras na praia, processo contabilístico, deve e haver, incobráveis, gestão sujeitas a erros e incólumes, taxa de desemprego, é sempre relativa, gabinete de uma empresa especializada em apoio ao empresário, conjugar a oferta com a procura, os incentivos são uma função permanente, é demagógico vir com propostas que não têm cobertura legal, processos discretos, ampliação da zona industrial de S. Pedro de Lavos (um investimento de 4 milhões de euros, não tenho esse dinheiro, temos de ir buscá-lo...) ...
E nunca mais sai o concerto no coreto do Jardim Municipal!..
Uuuuf, já chega!.. Desisto. Quem quiser saber mais, continue a ver o vídeo clicando aqui...
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
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1 comentário:
Ele está no meio de nós e necessita de um estimulador de memória.
Presidente precisa de um GPS ideológico.
Só banalidades…
O algodão não engana!
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