sexta-feira, 13 de maio de 2016

João Portugal, presidente da concelhia do PS e vereador socialista apoia a "título pessoal" a recandidatura de João Ataíde!..

A Figueira anda muito mal servida de políticos. Este João Portugal, é disso mais um triste e lamentável exemplo, a juntar a tantos outros.
Um político não é isto: um fulano que apenas se preocupa com sua vidinha...
Um político luta, estrebucha, erra, acerta, ouve, discute, enfim, faz política. 
A gente olha em volta e vê política. 
Não podemos evitar essa fatalidade. 
Mas podemos evitar que seja uma fatalidade. 
A política não é o porreirismo que a imagem acima mostra: provoca reacções, ódios e paixões. 
Se provoca a indiferença é negativo. 
Negativo para a política, negativo para a democracia e negativo para a Figueira.
A política é um conflito saudável. 
É poder discordar do outro para poder respeitá-lo. 
Na política o que não se respeita, combate-se. 
A Liberdade passa por aí...
Isto, é o grau zero da política seja onde for. Também na Figueira.

Sou de um tempo em que a política servia para fazer avançar o concelho.
42 e dois anos depois do 25 de Abril de 1974, gostaria de poder acreditar que em democracia, os figueirenses já deveriam saber que os cidadãos podiam colaborar na discussão do seu futuro. 
Alguns dos que tiveram a possibilidade de viver o Abril de 1974, ainda gostariam de poder acreditar na possibilidade de viver numa cidade em que houvesse Liberdade e democracia. 
É também por causa disso que não aceitam reuniões de câmara à porta fechada.

Nos anos que se seguiram a Abril de 1974, a política ganhou estatuto e dignidade no dia a dia dos figueirenses. 
Mas, nos dias que passam, aqui pela Figueira, estamos a rodar no sentido contrário. 
Parece que, afinal, a possibilidade de contribuirmos para o exercício da política está acima das possibilidades do cidadão figueirense - seja, ou não, político profissional... 
De políticos profissionais, como João Portugal, apenas resta a expectativa de uma  representação lamentável que lhe permita permanecer na crista da onda, isto é, na sombra e à pala de políticos de conjuntura. 
São os novos palhaços...
Quem teve a felicidade de viver na Figueira, nos anos que se seguiram ao 25 de Abril de 1974, sabe que ser político não é para todos...
Os políticos, como qualquer um de nós, vão acabar por morrer um dia. 
Mas, na Figueira, muito poucos políticos terão vivido uma vida...

1 comentário:

A Arte de Furtar disse...

Eu como ateu acho que somos muito pouco religiosos e tenho o maior respeito por crentes.
Há gente perspicaz, caramba.
"A título pessoal"...eh eh!