Tivemos um Só Ares, que preferiu prometer bofetadas a continuar ministro da cultura.
(Uma nota rápida, só para sublinhar a coragem de João Soares. Não me lembro de qualquer noutro político que tivesse assumido ter promessas por cumprir há 17 anos...)
E tivemos um general que não pode com mariquices...
E tivemos o buraco da A14...
E pronto... Temos aí o resto do fim de semana pela frente.
Se o temos é para cumprir e gozar.
Sigam a palavra do Senhor: façam qualquer coisinha e multipliquem-se.
Se têm dificuldades com a tabuada, com o desconsolo deste tempo, ou com a chuva, não se perturbem...
Façam é qualquer coisinha...
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
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1 comentário:
«Não há mês mais irritado do que Abril zangado.» - Grande Livro dos Provérbios
Ler o jornal Público (Sáb 9 de Abril) e tomar conhecimento do conteúdo da intervenção do Sr Draghi no Conselho de Estado. Comecei por achar estranho o convite, mas no patamar das relações europeias e da “cordialidade” institucional, enfim…
Eu sei, nós sabemos, que a nossa soberania está de facto mitigada (no mínimo), e que as questões financeiras são prementes, mas então que esse responsável ao nível europeu oiça directamente os conselheiros, os responsáveis financeiros e do governo.
Bem diferente é mandar palpites, que incluam elogios a governos específicos (Passos), a política específicas (leis eleitorais e laborais) e, pasme-se, sugestões de mudanças constitucionais. Um convidado para uma coisa destas ouve e, quando muito, fala sobre a política da sua instituição.
Mudança de Constituição?
Mas esse senhor foi a votos em que círculo eleitoral, do MEU PAÍS?!?
E o meu o povo indignou-se mais com os offshores no Panamá ou com as bofetadas de João Soares? Mas atenção, meus amigos, pois quem revelou esta papelada é um consórcio de jornalistas pago por dinheiros americanos…Guerras de outros campeonatos ou seja interesses?
Fiquei a saber que o Presidente Marcelo Rebelo de Sousa já decidiu ir comemorar o 25 de Abril a Santarém. Um Presidente da República deve saber interpretar o sentir colectivo do povo e, fazendo-o, honrar o compromisso com as razões profundas da pátria, naquilo que são os seus grandes momentos da História ao assinalar "o dia inicial inteiro e limpo" (Sophia).
O anti herói Salgueiro Maia, "...morre a 3 de abril de 1992, numa luta desigual contra o cancro e é sepultado, no dia 4 de abril de 1992, por sua expressa vontade, no cemitério de Castelo de Vide, em campa rasa e ao som de Grândola Vila Morena, de José Afonso. - "Biografia de Salgueiro Maia".
E ainda o Presidente da República decidiu atribuir a Grã-Cruz da Ordem da Liberdade ao fundador do Serviço Nacional de Saúde, António Arnaut. Mais que merecida e a felicidade de não ter sido atribuída por Cavaco. Esse premiou “ilustres” gentes como Lurdes Rodrigues, Crato e Sousa Lara, entre outras celebridades...
ADRIANO CORREIA DE OLIVEIRA - nasceu a 9 de Abril de 1942.Faria hoje 74 anos. Conheci a sua voz, poemas e acção política através dos meus irmãos. Grande Adriano, uma voz que toca o coração.
A terminar - Mensagem do meu irmão Carlos: “Resumo disto tudo: quem não off-chora, não mama.”
E digo eu: iPhoda-se para a artista do regime PAF e reciclada pelo Costa, falamos da Joana ”Mochila” Vasconcelos.
Estou cansado, saturado, farto, pá!
Vai um café quentinho com a malta amiga? É isso que preciso…
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