A Visão cita Pedro Arroja: Mulheres nas direcções partidárias são "sinal da degenerescência"!..
Em democracia, os partidos são essenciais.
Nos partidos, as pessoas são essenciais - existem homens e mulheres que defendem as ideias e os interesses que os partidos em que escolheram militar têm para oferecer à sociedade.
Estamos no século XXI, portanto, nada mais natural que uma mulher em Portugal possa chegar a líder de um partido, como aliás já acontece: temos o BE e o CDS para o provar.
Isso, porém, na óptica da aberração da imagem, será uma coisa inferior e uma perda de vitalidade - no fundo, o declínio da sociedade portuguesa!..
Entre as pessoas que moram em Portugal, no interior e fora dos partidos, existem homens e mulheres, alguns deles podem ser mesmo professores universitários, com o desenvolvimento físico ou intelectual retardado - isto é, inferior ao que é considerado normal para determinada idade.
Ainda por cima, presumo eu, quando os homens são magrinhos e se pensa que possam ter pêlos encaracolados nas pernas, normalmente correm o risco de serem estúpidos e irritantes...
Parafraseando o Herman...
"Existiam tantas coisas para falar de Pedro Arroja, mas infelizmente não temos tempo"!
Depois disto, contudo, ainda tenho uma dúvida: será apenas estupidez natural, ou, para além disso, também medo?..
Presumo que Pedro Arroja, Professor Universitário, comentador e "o economista que acredita em Deus porque a mãe não sabia fazer pénis", deverá ter muito sucesso a nível profissional e social. Todavia, tenho cá uma ligeira desconfiança que lhe deve falta algo - talvez o reconhecimento publico generalizado, digamos assim, aquela sensação de estar numa grande superfície comercial e ver toda a gente a olhar para ele, a apontar o dedo e a dizer: - "sabes quem é aquele?"
- "É o Pedro Arroja, o comentador burro e polémico!"
Porém, se a criatura queria alcançar rapidamente a fama, não teria sido mais eficaz ter ido para um reality show da TVI?..
Para quem acha que as deputadas do BE são “esganiçadas”, gosta de elogiar Salazar e pensa que os negros trabalham menos porque gostam de sexo, o Porto Canal é manifestamente redutor...
A vida é tramada: quando um fulano é pequeno, magrinho e se chama Pedro, não se safa de vir a ser o Pedrito toda a vida...
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
1 comentário:
Tu és muito homem, Pedro.
Muito homem.
Fónix!!!!
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