Cá a Aldeia - é tão linda a minha Aldeia -, nos dias que passam, é um exemplo concreto dos demasiados sentidos únicos que nos querem impor no nosso viver.
Ou porque deveríamos ser venerandos, agradecidos e obrigados, ou porque parece mal, ou porque podemos chatear alguém importante lá na cidade...
Parafraseando Régio...
"Não sei por onde vou, Não sei para onde vou, Sei que não vou por aí!"
É tão bom dar uns pontapézitos no politicamente correcto! Ai, é tão bom...
Apesar da equidistância, isto cá pelo facebook tem a sua graça por momentos como este: gratificantes...
Por vezes, sinto que sou uma pessoa diferente - quem não mudou em mais de 60 anos, portanto, burro, pouco inteligente e abrutalhado!.
Contudo, não sei que se passa comigo: à medida que os anos passam por aqui- já lá vão dez - sinto-me cada vez mais rico, em termos de vivência, pelo muito que este blogue me proporcionou...
E, do facebook, também não tenho razões de queixa - tudo graças, é claro, aos que comigo vão partilhando estes espaços.
Fica o meu agradecimento a Isabel Maria Coimbra, por me ter proporcionado este belo momento no facebook, numa manhã nostálgica de domingo...
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
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1 comentário:
As notícias são angustiantes e promovem o caminho do medo...O medo continua a proliferar na Aldeia e isso dá jeito, muito jeito mesmo. Fazer acreditar no medo, para tornar as pessoas menos activas, mais amorfas e mais subservientes, dá muito jeito aos que se julgam poderosos...
A mudança tem de começar por ai. Na mais pequena manifestação de vontade das pessoas... O amor e o respeito por aquilo que somos e pensamos dever ser o mais importante nas nossas vidas.
"A vida é maravilhosa se não se tem medo dela."
Charles Chaplin
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