Para ler, cliquem aqui, e leiam o Observador que cometeu a façanha de fazer uma boa entrevista a este "novo" membro do novo Conselho de Estado...
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
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3 comentários:
Não conhecia esta entrevista e li com atenção.
A minha formação profissional da eng química só vem acentuar a "falta de química" que tenho com este sr.
Acompanhei os meus irmãos (mais velhos) nas lutas académicas (69) e já depois do 25, na vida sindical, conheci (e trabalhei) com muita gente ligada ao PC.
E há aspectos, áreas do PC que não entendo.
Mas,há coisas que nunca vou entender!
Alguém me explica porque o PC manda para o Conselho de Estado um Domingos Abrantes e deixa de fora um Carlos Carvalhas ????!!!!
Um amigo, um pouco agastado com o meu comentário, recomendou que fosse ver este video.
https://www.facebook.com/NossaEpoca/videos/1126431307367956/?pnref=story
Ainda não vi (vou perguntar como se chega lá....), mas partilho.
E desculpem a insistência: mas não entendo mesmo!
Eu tenho bem a consciência do que escrevi reflecte uma vivência. Mas há sempre umas senhoras e cavalheiros têm um tal domínio da palavra que podem sempre dizer o que querem, mas um homem vulgar como eu não o sabe fazer.
Provavelmente será um defeito meu que tenho mais pensamentos que palavras e as palavras quando vêm não dizem com os pensamentos. Como gosto de palavras, há uma especial: perspectivas! Algo que explique como podemos olhar para as coisas e saber o seu sabor, cor, compostos e componentes e mesmo assim não saber o que é.
De como ao mudar de perspectiva tudo muda.
De como amamos a diferença e o debate, em Liberdade!
O que assistimos hoje é a uma espécie de fascismo democrática. Consideram que Salazar foi um grande político e homem de finanças e só errou por não ter dado liberdade de reunião e de associação e de não ter acabado com a censura. Claro que se o tivesse feito pouco durava parece esquecerem isso.
Sendo Marcelo Rebelo de Sousa um homem culto ele não sabe que o dito PSD de social democrata não tem nada?
Veja-se no Parlamento Europeu. Onde se sentam os deputados do PSD? Os PSD europeus não os querem lá e nos liberais não se sentem bem então sentam-se ao lado do Democratas Cristão, tipo CDS e é lá que se sentem bem porque de sociais-democratas não têm nada. E Marcelo alimenta esta mentira?
Tudo assenta numa mentira agora transformada em mentira messiânica.
Como se escreve no Blog de "O Jumento" esta é a segunda primavera marcelista e eu lembro Marx quando dizia que a História nunca se repete e quanto tal acontece a primeira vez para eles é como tragédia a que se seguiu a queda do Marcelo e a segunda vez vai acabar como farsa. Grande farsante nos saiu e de consequência imprevisíveis. Aguardemos. A História nos dará razão.
JC
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