Francisco Assis faz forte ataque a
Sampaio da Nóvoa, acusando a esquerda portuguesa de aderir a uma
"retórica programaticamente eunuca".
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
1 comentário:
Ano novo, hábitos velhos!!!
"... por contraposição ao sórdido mundo das combinações e dos interesses estabelecidos." : diz Assis, crítico (e cínico) sobre a candidatura de Nóvoa.
Que Assis ronda esse mundo, não me parece difícil de ver.
Seria bom deixar aos outros um outro legítimo e desejável papel.
E agora para algo realmente sério:
1-“MARCELO É O SENHOR DA ARMADILHA” - afirmação do deputado José Manuel Pureza no comício de Marisa Matias / Coimbra.
2-Com Sampaio da Nóvoa sinto-me representado num candidato que tem na genuinidade, na serenidade, na elevação e na coerência os atributos que nos levam a confiar num Presidente.
Estamos sempre ali com um pé no passado e outro no futuro.
O que parece mesmo difícil às vezes é este agora – derrotar o Martelo, carago!
"há sempre qualquer coisa que está para acontecer" – Inquietação /José Mário Branco
Bom fim-de-semana.
Enviar um comentário