sábado, 9 de janeiro de 2016

Fica o alerta

O texto, é a transcrição da crónica do Engº. João Vaz, hoje publicada no diário AS BEIRAS.
O relato fala por si. 
Não é necessário acrescentar mais nada.
Fica uma palavra de solidariedade para o Eng. João Vaz e família, fica o alerta e fica o voto de rápidas melhoras ao sinistrado.
Leiam.

"06.01.2016. 
Escadas da esplanada Silva Guimarães, ligação entre o Grande Hotel e o Casino. 
Dia de chuva, piso molhado, a pedra da escada parece “gelo” escorregadio. 
Não há piso antiderrapante. 
Não há contraste no focinho dos degraus. 
O corrimão abrange só meio vão de escadas. 
Não há respeito pelas normas de acessibilidades (quem fez o projecto? Quem aceitou a obra?). 
Há centenas de pedaços de vidro partido, espalhados pelos degraus, cinco dias depois da festa. 
O “guião parece ter sido escrito” para que os acidentes viessem a ocorrer. 
O ex-professor de educação física, ainda em boa forma física para os seus 77 anos, desce as escadas. 
O corrimão termina e deixa de poder apoiar-se. 
Desviasse dos vidros, escorrega e cai. 
Traumatismo craniano, laceração na zona da nuca, perfuração do tímpano, perda auditiva e choque. 
Ambulância, ida às Urgências; horas de observação; TAC e transporte para os HUC em Coimbra, onde está internado nos Cuidados Intensivos. 
Há familiares e amigos preocupados. 
O Decreto Lei 163/2006 define as normas de acessibilidade a que o espaço público deve obedecer. Contudo, é o instrumento legal menos respeitado no país. 
Câmaras e juntas ignoram o direito dos cidadãos a um espaço público seguro e acessível a todos. 
Entretanto, são vários os acidentes graves que esta falta de cumprimento provoca. 
Aconteceu ao meu pai, poderia ter acontecido a qualquer um de nós."

3 comentários:

A Arte de Furtar disse...

Na hora da bica matinal esta notícia é uma má notícia.
Lamento e a minha solidariedade para o Eng Vaz.
No momento em que se lança a obra de reabilitação do passeio marítimo (tudo o que promova a FFoz me deixa satisfeito) não podemos deixar de perguntar: e quando olham para a cidade?
A falta de um corrimão central,nl local do acidente, é uma falha de há muitos anos. Os degraus são estreitos, o material não tem aderência e falta um apoio central num espaço tão amplo de escadas.
Mas estas "banalidades" que escrevo não são queixas de uma pessoa da terceira idade...basta estar atento e verificar como as familias têm dificuldade em amparar,transportar ou descer crianças.
Obviamente que tudo isto são "pormenores" para os entendidos camarários...os gabinetes estão bem aquecidos ou refrigerados, não é?
A limpeza da cidade, a falta de tinta nas passadeiras, nas marcações nas ruas e estradas,as árvores ao abandono, etc e tal, são observações de quem tem mau feitio e escrevd aqui umas "palermices". Eu sei que essa é a visão do poder e que Carnaval é sempre que um homem quiser.
O café arrefece e tenho que ir ao Mercado...

MMarques disse...

Que recupere totalmente. Continuo com aquela, não incomodar o sr. presidente!

João Vaz disse...

Obrigado pela atenção e solidariedade.
Darei nota do desenvolvimento do estado de saúde do meu pai e das diligências para melhorar a segurança do espaço público na Figueira da Foz
João Vaz