quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Depois de 3 grandes noites na passagem do ano (por acaso reduzidas a 2...), na Figueira continua o carnaval...


Em tempo.
Mudam os presidentes de câmara, mudam os partidos no poder, mas na Figueira é sempre carnaval!
Só que o Carnaval não é isto.
O Carnaval é uma manifestação popular, pagã, saindo à rua quem entende que o deve fazer, à sua responsabilidade e expensas
Não tem que ser subsidiado com dinheiros públicos, que não existem para, por exemplo, tapar os buracos das estradas do concelho ou implementar estruturas desportivas no concelho para a juventude poder praticar desporto com condições mínimas de segurança e dignidade...
Não é, não foi e nunca será,  intenção do autor deste blogue liderar qualquer contestação ao carnaval.
O que penso é transparente, simples de escrever e de entender: a meu ver, estas folias,   não devem continuar a ser pagas com dinheiros públicos
Aqui na Aldeia, como diz o Povo, "quer quer peixe, molha o cu".
O erro pode ser meu, mas não compreendo que a Câmara Municipal determine a cobrança de impostos  e taxas para serviços essenciais (como é o caso IMI - na minha opinião, todos os agregados familiares deveriam estar isentos de impostos sobre a sua habitação própria permanente. A Constituição da República Portuguesa consagra o seguinte: Artigo 65.º (Habitação e urbanismo) 1. Todos têm direito, para si e para a sua família, a uma habitação de dimensão adequada, em condições de higiene e conforto e que preserve a intimidade pessoal e a privacidade familiar - e, por exemplo, a recolha do lixo, alegando que não pode suportar o seu custo...) e ande há décadas a queimar o pilim em batucadas.
Isto, em tempos normais; por maioria de razões, ainda mais em tempos difíceis como os que vivemos.

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