Paulo Portas já compreendeu o óbvio.
Passos Coelho é de compreensão a vapor, ou não tem onde cair morto?
Em tempo.
"Todas as coisas têm um tempo e há um tempo para tudo e só Pedro Passos Coelho, agora só meia coligação-aventesma depois da declaração de independência de Paulo Portas, continua como se nada fosse, como se nada tivesse acontecido, sem perceber que cada dia que passa é mais um dia na memória do tempo que já passou e que corre contra ele e sem que ninguém no partido lhe diga que os regressos não se fazem no activo, como muito bem o sabe o seu ex-parceiro de coligação."
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
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