sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

A operacionalidade do acesso para viaturas de socorro no parque de estacionamento do Hospital carece de avaliação superior

Na foto de António Agostinho, pode ver-se, em primeiro plano, o estado miserável em que se encontra o piso da via pública, em perfeito contraste com o excelente alcatroamento do piso do parque estacionamento pago do hospital realizado com dinheiros públicos (cerca de 80 mil €).
A operacionalidade no acesso ao parque de estacionamento do Hospital, vai ter de ser avaliada pela Autoridade Nacional de Protecção Civil. 
Isso, devido ao facto do Hospital Distrital da Figueira ter sido colocado dentro de um parque de estacionamento.
O novo sistema de acesso ao hospital distrital da Figueira da Foz criou um problema de Operacionalidade (aliás, detectado, em devido tempo, por um “Relatório da Protecção Civil municipal da Figueira") que deveria ter sido enviado para avaliação de quem de direito: a Autoridade Nacional de Protecção Civil. 
Como não foi, na última reunião da Assembleia Municipal, foi aprovada uma moção apresentada pela deputada municipal Ana Oliveira, do PSD, com 12 votos a favor e 29 abstenções.
Essa moção era perfeitamente explícita, sobre o que o presidente da Assembleia Municipal teria que fazer: enviar, de imediato, à Autoridade Nacional de Protecção Civil, toda a documentação entregue pela deputada municipal, a acompanhar a moção aprovada na passada segunda-feira... 
Não seria descabido, também, dado o melindre da situação detectada, ter sido dado seguimento à recomendação da deputada Ana Oliveira: entretanto, "as vias de acesso à urgência médico-cirúrgica serem desimpedidas, até a ANPC emitir Parecer sobre a proposta anterior, que sejam desobstruídas".

3 comentários:

Unknown disse...

Hospital dentro dum parque de estacionamento, só aqui na Figueira. Faz lembrar, em Coimbra, uma praça de táxis em cima duma linha ferroviária...

Martinha Lacerda disse...

Um Hospital como o nosso, fazendo parte da rede do SNS, em qualquer parte do mundo, portanto também em S. Pedro, é um bem precioso que a cambada politica parece não perceber, nem querer preservar.
Os neoliberais do anterior governo, que defendiam a sua insustentabilidade e necessária extinção, a bem das contas públicas, ou são parvos, ou fazem-nos por mesquinho interesse próprio ou, o mais normal, para bajular e favorecer essa casta típica de empresários indígenas que desde sempre, apenas sabe fazer fortuna à sombra do estado, melhor dizendo, de nós os contribuintes.
Aceito que o custo deste serviço é grande e que o seu financiamento seja, cada vez mais, complexo, até porque, como é sabido para fazer autoestradas e aeroportos e comboios de alta velocidade o dinheiro sempre aparece. p
Para o necessário é que já é preciso fazer contas.
Ora o bom do zé, aceita estas inevitabilidades forjadas pelos fazedores de opinião, de conluio com os melos, os espíritos e os santos, e lá vai a correr subscrever um plano de saúde, já agora e preferencialmente, numa seguradora propriedade dos mesmos, sem grandes alaridos.
Para além da questão ideológica do serviço público de saúde, para todos e tendencialmente gratuito, a verdade é que vai faltando o dinheiro...
Na Figueira, para aumentar a receita, em 2013, um conselho de administração nomeado pelo PSD/CDS, decidiu criar estacionamento pago. Como não tinha dinheiro foi ter com a câmara da Figueira e socialista que andava a dizer-nos que também não tinha dinheiro, daí pagarmos o IMI a uma taxa alta, as estradas estarem esburacadas, os espaços verdes por arranjar, as luzes apagadas, etc., etc, etc. Contudo, qual milagre, uma empresa de capitais públicos, cujo maior accionista é a tal câmara falida, arranjaram-se do dia para a noite 80 mil € e colocou-se o hospital dentro dum parque de estacionamento que está um brinquinho. Só que se esqueceram das questões da segurança...
Esse problema já foi levantado diversas vezes e em vários locais. Ainda na passada segunda-feira, na AM e o presidente da junta de S. Pedro, que é membro de pleno direito deste importante órgão político local, disse alguma coisa: rien de rien...
Ah, já sei: há que manter o óptimo relacionamento com a Câmara e com o PS...
Os direitos e o interesses dos fregueses que o elegeram que se lixem...
Cada Terra tem o presidente que merece.

paulo disse...

uma coisa não posso entender quem é que me barra a entrada no hospital? uma cancela? se eu entrar de urgência por um dos meus,tentem barrar-me e o problema é mesmo esse nos tugas temos brandos costumes e toda a gente nos rouba e nos deixamos
um concelho:tirando urgencias amigos nao entrem com os carros lá para dentro
compreendo quem está de a recuperar de algo mas contestem o pagamento de uma coisa que deveria ser um serviço