terça-feira, 8 de dezembro de 2015

A formatação contra a diferença...

O deputado do PSD, Duarte Marques, desafiou hoje Pacheco Pereira a deixar o PSD por iniciativa própria. Em entrevista ao jornal i, o deputado social-democrata diz que Pacheco Pereira devia ter vergonha em continuar a ser militante do partido, afirmando que é um sinal de incoerência que se mantenha no PSD.
Em causa, está o facto de Pacheco Pereira ser um dos oradores de um Fórum promovido pela candidatura de Marisa Matias a 19 de dezembro próximo.
Só que Pacheco Pereira ainda não decidiu qual a candidatura presidencial que vai apoiar e disse que a tomar uma decisão, vai tomá-la apenas numa segunda volta das eleições. Em entrevista a Maria Flor Pedroso, na Antena 1, o social-democrata admite que vai intervir em acções de campanha de Marisa Matias e de Sampaio da Nóvoa e não descarta a hipótese de fazer o mesmo com Marcelo Rebelo de Sousa.
Será que vai ser possível um dia PSD vir a ser liderado por Duarte Marques, tendo Miguel Morgado e Bruno Maçães como ideólogos?..

2 comentários:

A Arte de Furtar disse...

Sobre a falta de vergonha inacreditável...

Gosto de fogueiras, de as contemplar e ouvir, acende a imaginação, ateia a divagação…recordo a Inquisição!
Este pessoal “jovem" do PPD é cool!
Agora a culpa de todos os males é do Pacheco Pereira!!??

A culpa da derrota do CDS foi do caramelo que anda sempre a chatear com o retorno dos feriados. Como se chama ele…?
Fogueira com o gajo, pá!


“A medo vivo, a medo escrevo e falo
Hei medo do que falo só comigo;
mas inda a medo cuido, a medo calo

Encontro a cada passo com um inimigo
De todo bom espírito: este me faz
Temer-me de mi mesmo, e do amigo.

Tais novidades este tempo traz,
Que é necessário fingir pouco siso,
Se queres vida ter, se queres paz.”

António Ferreira (1528-1569)

Anónimo disse...

Neste PSD, quem não está ao lado da deriva pseudo-liberal “teapartizada” é um alvo a abater. A divergência ideológica transforma-se em heresia numa estrutura profundamente radicalizada e desnorteada. O fanatismo banaliza-se e Sá Carneiro contorce-se no túmulo. O exercício da democracia vive dias negros para os lados da São Caetano à Lapa.