Hoje, no DN, Marco António Costa, Vice-presidente do PSD, acusa o PS de ter chegado ao poder "por arranjo administrativo-político-partidário".
Para Marco António Costa, 1.747.685 (um milhão, setecentos e quarenta e sete mil, seiscentos e oitenta e cinco votos), escrutinados numa coligação do PSD/CDS, é uma «maioria», comparativamente e em relação à «minoria» de 2.819.697 (dois milhões, oitocentos e dezanove mil, seiscentos e noventa sete) de votantes no conjunto de partidos que apoiam o actual governo, também, eles uma coligação!..
Como "o respeito impecável pela democracia" é "fundamental", o que fazer para acabar com este trauma da direita?..
Se eu pudesse, levava-os à máquina da verdade da Fátima Lopes...
Em tempo.
"Os deputados da Coligação PSD/PP foram eleitos com apenas vinte mil votos cada; mas já o Bloco de Esquerda precisou de trinta mil. E o único deputado do PAN necessitou mesmo de setenta e cinco mil votos para a sua eleição".
Paulo Morais, hoje, no Público.
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
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1 comentário:
A direita não é capaz de dizer qualquer coisa de...direita?
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