António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
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1 comentário:
Não conheço Ana Cristina Pereira Leonardo. Não tenho facebook ou outras redes sociais.
Mas já aprendi (grande avanço tecnológico) a escrever uns textos e postar (que gaita de termo).
Os tempos não têm sido fáceis para quem teve um empenho político/sindical desde a juventude; o cheiro a mofo do 24 de Abril; a claustrofobia “democrática” gerada dentro dos partidos; a chegada dos boys que “tudo sabem, dominam, famintos de poder e sem ideais” afasta qualquer pessoa.
Mas renascer é bom! E há que apoiar quem não desiste.
Os últimos dias têm sido muito estimulantes: há política no ar!
Sobre Assis, já aqui escrevi umas linhas, mas penso que a sua atitude tem um grande mérito: CLARIFICAÇÃO!
Cortei radicalmente com o PS em 2006 precisamente pela amálgama de políticas reinantes. Sócrates e Cª destruíram tudo e impuseram um PS sem sal e pimenta. De Seguro recordaremos “a abstenção violenta”…. E de Assis esperaremos a recauchutagem do Centrão dos Interesses e do PS porteiro da direita.
Mais do que nunca exigimos clarificação dos partidos de esquerda, não há meias tintas: estão ou não estão de acordo com meia dúzia de princípios básicos de Abril?
SIM!
Então, há que fazer um acordo ESCRITO!
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