A D. Maria João Avilez, agora colunista do Observador, antiga jornalista e uma intelectual burguesa, certinha e de boas maneiras, juntou-se ao Arroja na classificação das "raparigas do BE"...
"Costa vai poder contar com os disponíveis. Vão-lhe ser certamente de muito maior utilidade que os recalcitrantes comunistas ou as azougadas raparigas do Bloco"...
A D. Maria João Avilez não é directora de um colégio de meninas.
Se o fosse, teria de ser de um colégio inglês, onde as alunas andariam fardadas todas da mesma maneira.
Quando muito, poderiam ser distinguidas pelo "sapatinho"...
Pena, é que fique tão visível que anda a fugir o pé para o chinelo e para a mão na anca a alguma gente tão fina e educada - por sinal, algo nada britânico...
E pronto: cá está uma esclarecedora demonstração do nivelamento por baixo de uma senhora das "nossas" elites!..
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
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1 comentário:
Senhora era a irmã dela, infelizmente já desaparecida.
De direita, mas sempre disponível para um debate de ideias e não de deturpação e mistificação.
Maria José Nogueira Pinto, era uma senhora de quem dava gosto ler os textos e ver nos debates.
Não concordava com as suas ideias mas aprecio gente inteligente que defende os seus pontos de vista com sensatez, inteligência e cultura.
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