Uma citação com data de 2015-11-02, do espaço na internet do porto da Figueira da Foz.
"O movimento de carga contentorizada verificado no Porto da Figueira da Foz no final do terceiro trimestre de 2015 alcançou 139.731 toneladas, número que constitui novo máximo para o período de janeiro a setembro, suplantando por 7 pontos percentuais o anterior registado em 2014. O Porto da Figueira da Foz movimentou neste período 17.460 TEU (mais 12 pontos percentuais em relação a 2014), com 10.380 TEU a constituírem exportação.
Nos restantes segmentos de carga o Porto da Figueira da Foz continua com um assinalável registo de crescimento no que diz respeito à exportação. Com um total de 1.024.204 ton de mercadorias exportadas, valor que constitui novo máximo, regista-se um crescimento de 4 pontos percentuais em relação ao anterior recorde atingido em 2014."
Em tempo.
Pelo caminho, vão ficando as pessoas que vão morrendo nos acidentes marítimos à entrada da barra. Mas, isso, é só um pormenor que preocupa alguns patetas como eu. O importante são os números das toneladas.
Mais uma vez, parece que não há mais nada para dizer sobre o filme dos números do porto, como aliás acontece na Figueira em relação a qualquer coisa que cause preocupação e exija esclarecimento e reflexão...
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
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