quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Assis: nada de novo...

Curiosa, no mínimo, a análise de Francisco Assis sobre a actuação do PCP e BE na vida democrática.
Ora foi determinante: "os deputados do PCP e do Bloco de Esquerda contribuíram para a tomada de decisões parlamentares da maior relevância pública. Foram determinantes para derrubar governos, concorreram para a aprovação de legislação de inegável importância, participaram activamente no processo de fiscalização da acção executiva". 
Ora foi irrelevante: "a extrema-esquerda parlamentar optou deliberadamente por um acantonamento político impeditivo de qualquer participação não só na esfera estrita da governação, como no horizonte mais vasto de definição das grandes prioridades". 
Afinal,em que ficamos senhor Assis?
Cavaco Silva, pelos vistos, não está só, nem é o principal agente a pretender dividir o PS para atingir os seus objectivos. 
Leiam o artigo de Francisco Assis, no Público de hoje. No que está lá escrito, vê-se que existe, dentro do PS, um ponta de lança, de seu nome Francisco Assis, à espera do falhanço de Costa...
O sentido deste senhor Assis sempre foi este: direita, direita, direita, direita, direita, direita, direita, direita, direita, direita, direita, direita, direita, direita, direita…

1 comentário:

A Arte de Furtar disse...

Excelente recomendação.
Leiam meus amigos. Sublinhem. Guardem para memória futura.
Com amigos e "camaradas" assim, quem precisa inimigos?
Candidato a muleta, perneta, motoreta, lambreta e costoleta da PAF.
Nuno Melo é um menino de coro e democrata ao lado deste "socialista" bem instalado.
Voltará numa manhã de nevoeiro para redimir o PS e a democracia do arco da governação (ler Bloco Central dos Interesses).

Já o escrevi aqui faz tempo: tinha poucas expectativas num acordo à esquerda. Mas o tempo e os homens mostraram que afinal será possível.
Costa teve esse mérito:abrir diálogo com a esquerda.
Claro que desejo que funcione, que devolva a esperança aos portugueses e uma maior justiça social.
Claro que tenho receios de um Ascenso Simões que defende que um PR deve ser escolhido por colégio eleitoral de de um Arménio Carlos virado para a cassete e não para o possível.
Mas destes Assis ligados à direta.....livra!!!!