Mais uma vez, cumpriu-se a tradição.
A tradicional homenagem
a Manuel Fernandes
Thomaz realizou-se no passado dia 24
de Agosto, uma oportunidade
para os figueirenses reflectirem sobre os valores
do político nascido na Figueira
da Foz em 1771, a
quem chamam o “Patriarca
da Liberdade”.
À deposição
de uma coroa de flores no
seu túmulo, situado junto
ao monumento que lhe
é dedicado, na praça 8 de
Maio, seguiram-se as intervenções: António Ambrósio
(presidente da Associação
24 de Agosto), Fernando
Cardoso (presidente da Associação
Manuel Fernandes
Thomaz), Manuel Fernandes
Tomás (descendente do
homenageado) e João Ataíde (presidente da autarquia
figueirense).
O Grande Oriente Lusitano-Maçonaria
Portuguesa
enviou uma comunicação,
que foi lida na cerimónia.
Em tempo.
A Figueira é o berço do Patriarca da Liberdade e uma Terra aberta e disponível para a democracia.
244 anos depois do seu nascimento, como entender e aceitar que tivesse sido imposto por um executivo camarário PS, com maioria absoluta, tendo como presidente de Câmara o Dr. João Ataíde, reuniões camarárias realizadas à porta fechada?..
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
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1 comentário:
Olha para o que eu digo e não olhes para o que eu faço.
Manuel Fernandes Tomás devia ser um homem muito discreto e reservado... Em sua memória: porta fechada!!!
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