Em tempo.
1. Esta “carta de amor", é politicamente miserável, hedionda, no plano ético, e está tão mal escrita, que até é penoso lê-la.
2. “Propôr” não existe.
Com ou sem acordo ortográfico a palavra não tem acento. Escreve-se assim: propor.
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
2 comentários:
Carta de amor é a crónica que Nicolau Santos dedica ao filho,no Expresso desta semana.
Leiam e meditem.
Publique aqui para lerem o testemunho de um jornalista conhecido porque as minhas palavras são de um zé ninguém,que também vou os seus abandonarem a zona de conforto.
Esta gente é ignorante de estudos e mal formada pessoalmente.
A verdadeira CARTA de AMOR:
Realidade pura e dura
«Hoje faz 29 anos um emigrante português. Foi um dos muitos que partiu há mais de dois anos porque o país, este país, onde nasceu e que ama, o tratava mal, dando-lhe um emprego precário, a recibo verde, de 800 euros, para trabalhar subcontratado para uma multinacional. É um dos muitos que o primeiro-ministro diz que podem voltar. Não vai ser fácil. Casou com uma americana e trabalha numa empresa tecnológica na Califórnia. Ganha três vezes mais o que lhe pagam aqui e não é subcontratado. Formou-se no Instituto Superior Técnico, é engenheiro electrotécnico, parte da sua formação foi paga pelos contribuintes portugueses. Faz-me muita falta. Parabéns, filho.»
Nicolau Santos, no Expresso curto de 06.08.2015
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