segunda-feira, 10 de agosto de 2015

A macrocefalia figueirense

Não vi, mas ao que me disseram, Maiorca passou na televisão, num daqueles programas de entretenimento. Foram várias horas do habitual vazio artístico e cultural que caracteriza a programação televisiva dos fins de semana.
O Concelho da Figueira, no geral, tem efectivamente pouco a mostrar, pouco de que nos possamos orgulhar, mas, espero que não tenha passado apenas a miséria cultural, económica e social habitual.
Espero que no programa transmitido em directo de Maiorca tenha sido dado o devido realce ao que merece e que tenha sido melhor ao que habitualmente é: mais um dos meios de imbecilização que asseguram a mediocridade cultural do País.
Espero que tenha sido mais que as habituais cantigas brejeiras em sol e dó, uma mostra de uma caldeirada de enguias ou um arroz de lampreia, artesanato em miniatura e a conversa boçal com as chamadas figuras típicas.
Ao que escreve Miguel Almeida, na sua crónica de hoje no jornal AS BEIRAS, a FINDAGRIM-Feira Comercial, Industrial e Agrícola de Maiorca, a única feira de actividades económicas do nosso concelho não tem sido apoiada, como merece, ao longo das 6 edições que foram realizadas, tanto pela autarquia figueirense, como pela ACIFF. 
Algo continua podre no reino da Figueira...

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