quinta-feira, 9 de julho de 2015

Obesidade infantil é "preocupante". O excesso de peso está a tornar-se a "norma"...

"O convite formulado à Câmara da Figueira pelo Centro de Estudos e Investigação e Dinâmicas Sociais e Saúde para participar no programa Municípios e Saúde Infantil, onde se combate a obesidade infantil, faz todo o sentido na época de crise que atravessamos. Ao contrário do que sucedia antes do século XX, hoje os pobres dos países mais desenvolvidos estão paradoxalmente mais à mercê da obesidade. Os alimentos carregados de açúcar e gorduras, e por conseguinte de calorias, estão entre os mais baratos e de pior qualidade do mercado. Por exemplo, uma lata de um refrigerante convencional contém quase 10% das calorias diárias de que necessitamos. Um pacote médio de batatas fritas pode atingir os 15 ou 20%. Nas minhas passagens pelos EUA, constatei esse paradoxo mais do que em qualquer outro lugar, onde a obesidade é generalizada entre os pobres e onde encontrar uma pessoa saudável é quase sinónimo de estatuto social ou educacional elevado. Ao lado de baldes gigantescos de marshmallows e de travessas de mega-donuts exibem-se caixas de comprimidos para abater a gordura.Na Roma antiga, havia os vomitórios para continuar a comer. Nos EUA, há comprimidos milagrosos. Na Europa, em países como Portugal, Malta, Grécia e Espanha, onde o baixo nível educacional se alia à pobreza, existe uma taxa de incidência de obesidade infantil assustadora. Este é o momento para actuar."

Em tempo. 
Oportuna, a crónica de hoje de Rui Curado da Silva, no jornal AS BEIRAS.
A Organização Mundial de Saúde estima que em 2020 a obesidade afecte 21% dos portugueses e 22% das portuguesas, valores que sobem em 2030 para 27% e 26% para cada um dos sexos.
Contudo, há uma esperança. Há um português que descobriu uma  proteína que pode contribuir para o combate que é necessário travar contra a obesidade. Gordos e gordas, levantam-se  do sofá e mexam-se: vão andar, correr, andar de bicicleta... 
Não é tudo, mas ajuda.

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