Já estamos no quarto dia da abertura oficial da época balnear
oficial e as praias da sede do
concelho ainda não têm vigilância total na área concessionada, por
falta de nadadores-salvadores.
Em declarações que hoje podem ser lidas no
DIÁRIO AS BEIRAS, o comandante
da Capitania
da Figueira da Foz, Paulo
Oliveira Inácio, recomenda “cuidados redobrados”
aos banhistas,
que, aliás, devem
sempre respeitar as regras
de segurança.
Enquanto
este problema não for resolvido, a Bandeira
Azul não pode ser
içada na Praia do Relógio.
“Faltam nadadores-salvadores
porque não
houve cursos na Figueira
da Foz. Já havia poucos
e agora ainda há menos,
porque os que iam fazer a
reciclagem não foram, o
mesmo acontecendo com
os novos”, explicou ao DIÁRIO AS BEIRAS Tânia
Pinto, do Clube de Surf e
Salvamento, com sede na
Figueira da Foz.
Além disso, muitos dos
estudantes que durante a
época balnear vigiavam
as praias deixaram de o
fazer porque a remuneração auferida durante três
meses impedia-os de se
candidatarem a bolsas de
estudo. Tânia Pinto garantiu,
contudo, que, “se houver
nadadores-salvadores
disponíveis no clube, os
concessionários podem
contratá-los”.
“Temos nadadores-salvadores,
mas alguns não
querem trabalhar em determinados
sítios e outros
não querem ou não podem
trabalhar a tempo inteiro”,
salvaguardou a dirigente.
De harmonia com o jornal que temos vindo a citar, nas praias do nosso concelho os “banheiros” ganham 950
euros por mês e trabalham
40 horas por semana.
Em declarações ao mesmo jornal, o vereador Carlos Monteiro
garantiu que “todas
as praias com vigilância
assegurada pela autarquia
têm nadadores-salvadores”.
A época balnear continua
até 15 de setembro. Este
ano a Bandeira Azul
atribuída a cinco praias do
concelho. A saber: Relógio, Buarcos
(nova), Quiaios, Leirosa
e São Pedro.
“Temos mais
uma Bandeira Azul, o que
nos deixa satisfeitos”, sublinhou o autarca.
Além de ostentar a distinção máxima das praias portuguesas,
Buarcos acumula a
categoria de Praia Mais, atribuída
às estâncias balneares
equipadas com tiralô, que
leva pessoas com problemas
de mobilidade a banhos –
este serviço funciona de 6
de julho a 5 de setembro. E,
juntamente com a Leirosa,
Quiaios, Relógio e São Pedro,
também ostenta o símbolo
de Praia Acessível, por ter
passadiços de madeira que
facultam o acesso à praia.
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
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2 comentários:
Mas atenção o sitio onde se colocam as toalhas está todo limpo.
"E, juntamente com a Leirosa, Quiaios, Relógio e São Pedro, também ostenta o símbolo de Praia Acessível, por ter passadiços de madeira que facultam o acesso à praia."
Caro amigo, esta frase corre o risco de ser a piada do ano.
Passadiços de madeira que terminam longe,longe do mar. Passadiços com pregos levantados e falta de tábuas.
E não tem nadadores? Que os utentes usem bóias de pneu, como os nossos avós.
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