António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
sexta-feira, 15 de maio de 2015
Portas vai ter de engolir a verdade imaculada do livro...
A maioria das pessoas não diz o que pensa.
Talvez, por se sentirem retraídas, com medos que nem sequer consigo imaginar.
Ou, quiçá, por saberem que o mundo em que vivem não está preparado para conviver com a verdade. Ou, simplesmente, porque gostam de viver na mentira.
Pelos vistos, as verdades imaculadas apenas se encontram nos livros…
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2 comentários:
Passos Coelho tem a «mentira como dama de companhia» e o parceiro Portas é o Mestre!
… mentirosos, irrevogáveis... esqueci-me que estas palavras foram banidas do dicionário lá das suas casas!
É sempre bom poder contar com a incompetência de uns e o altruísmo e abnegação de outros.
E ainda falta tanto para Outubro...
A vingança serve-se fria.
A longo prazo a coligação será apenas boa para o PSD, sendo péssima para o CDS. Este vai perder um eleitorado próprio, diluindo-se no PSD, e em breve não será mais do que um simples PEV da direita, que só será conservado enquanto tiver utilidade.
No entanto parece ter chegado a hora de ajustar contas com Paulo Portas. A biografia tem também o efeito de fazer parecer ao eleitorado como mero favor do PSD o acordo de coligação.
Haverá resposta de Portas?
Tudo depende da quantidade de biografias autorizadas que ainda venha a surgir até às eleições.
Entretanto apareceu mais um "livrinho" inocente, agora de Rui Rio. Outro campeonato.
Ou será que isto anda tudo ligado?
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