"They are competent, intelligent, they've thought about their issues. We have to listen to them. We are starting to work together and it is a process that is starting and is going to last a certain time".
Sabemos porquê, claro que sabemos, e é do domínio público que os lambe-botas são sempre tratados com desdém, caso dos moços de fretes portugueses onde se inclui o chefe da banda que refere os milhões que nós já pagámos à Grécia sem referir os outros milhões que a Grécia já nos pagou pelos mesmos motivos.
Mas é um gosto ver o FMI perceber que há “contos de crianças” que só o são na cabeça de gente infantilizada e ignorante que não consegue atingir que a transformação do Mundo se faz por sobressaltos e não por acomodação e améns.
Grécia / Portugal, via A Barbearia do Senhor Luís.
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
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