terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Há cafés que morrem devagar...

Desta vez, o Nicola morreu mesmo...

2 comentários:

Anónimo disse...

O bairro novo vai a caminho do crematório não há associação que o salve.

A Arte de Furtar disse...

Mas a morte não morre solteira..
Más políticas,políticos e empresários ajudaram nesta agonia.
O Casino tem muita responsabilidade, pois fechou tudo o que podia atrair outro tipo de público, que não o jogo.
Entrar naquela casa e ver tudo ocupado com máquinas é uma dor de alma. Mas é a economia, estúpido!

E depois há um aspecto notório: o envelhecimento e abandono do Bairro Novo. Envelhecimento da população e muitas casa fechadas. É verdade que tem havido um meritório esforço de recuperação de muitas casas e hotéis, mas revela-se insuficiente.
Soluções? Não tenho!
Nostalgia, tenho...mas não ajuda a resolver os problemas.

Afinal o que prende hoje um jovem à Figueira?
Afinal onde tem emprego?
Afinal o que é feito para atrair pessoas à Figueira no Verão? Que acontecimento generalista (tipo familiar) há? O deserto....

Há um esforço meritório dos jovens que organizam o FUSING. Tenho estado presente e na segunda edição houve óbvias melhorias. Não desistam!
Houve um evento interessante (música/surf) na velhinha garagem Peninsular. Foi uma ideia original num espaço cinco estrelas. Repitam!

Mas foi preciso esperar pelo dia seis de Agosto para haver passadeiras até à zona dos chapéus de sol (falo da zona em frente ao relógio). Como levar crianças e brinquedos com tantos metros ainda por andar na areia?
Passadeiras abandonadas e com pregos levantados. Um lago que deixa morrer os patos...

E um aspecto de uma cidade ainda do século passado: a completa falta de limpeza das ruas e dos caixotes (gerais) do lixo.

No fundo, o abandono do Bairro Novo é uma alínea destas e de muitas outras questões.
Mas, não sou político, urbanista, ou....apenas pago o IMI e gosto muito da Figueira da Foz !!!