Toda a gente conhece esta história sacada daqui.
“Há uns anos um comerciante da minha terra achou que estava na altura da reforma e vendeu o negócio por uma boa maquia.
Com esse dinheiro andou de banco em banco e dizia: “Deposito aqui o meu dinheiro se derem emprego ao meu filho”.
Ao fim de algum tempo lá conseguiu o seu objectivo.
O filho que era um estroina só lá durou dois meses (ou menos).
Ora, anda tudo indignado com a cunha do filho do Durão Barroso para o Banco de Portugal.
Mas então o cherne não disse que vinha aí uma pipa de massa?
Logo, pode escolher para que banco vai o filho da famiglia.”
O “mérito, competência e transparência”, alguma vez serviram para alguma coisa em Portugal e na Figueira?...
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
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1 comentário:
neste país têm mérito e competência quem eles querem, não é por trabalhar, ser inteligente e capaz de utilizar a mioleira, basta ser filho (a) de (algo) ou o papá olear bem os partidos do poder, ou ter um bom palmito de cara, ai aquilo que eu já presenciei, contado ninguém acredita. Se o chefe diz amém ,amém será.
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