Calma camarada...
Há que ter em conta a lista de espera.
Prioritariamente, deverão estar os PIDES de Cavaco Silva...António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
2 comentários:
Salgueiro Maia foi um militar de alma pura. A sua acção foi determinante para a vitória do movimento militar do 25 de Abril. Não se deixou depois corromper pela maluqueira e pelo oportunismo de muitos anti-fascistas do 26 de Abril, nos esquizofrénicos tempos do PREC. Saiu de novo à rua com os seus tanques, no 25 de Novembro, para deter a tentativa de golpada do Partido Comunista. Por isso, os devotos deste não deverão apoiar a ideia de Salgueiro Maia ser homenageado, através da transladação dos seus restos mortais para o Panteão.
Salgueiro Maia, como se tornou conhecido, foi um dos distintos capitães do Exército Português, que liderou as forças revolucionárias durante a Revolução de 25 de Abril, que marcou o final da ditadura.
Aconselho o anónimo a rever os seus conhecimentos e, por conseguinte, as suas opiniões sobre o 25 de novembro.
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