Para Miguel Almeida, vereador e líder do PSD/Figueira da Foz, Pedro Santana Lopes protagonizou “um período único” na vida do concelho e, por isso, “o povo não se esquece da obra dele”.
Quase todo o Portugal está livre de Santana
Lopes...
Aqui na Figueira, resta um pequeno grupo de irredutíveis ex-laranjinhas
santanistas a lutar pela sobrevivência…
Enfim, nada de novo... 15 anos depois, continua a muitíssima propaganda para tão escassa obra.
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
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