Em finais de Março de 2007, nem D. Afonso Henriques, nem D. João II, nem Camões, nem mesmo o Infante D. Henrique...
António de Oliveira Salazar foi o nome escolhido pela maioria dos telespectadores da RTP1 que votaram na eleição do "maior português de sempre", no âmbito do programa "Os Grandes Portugueses".
Agora, Mário Soares pode ter conseguido estabilizar o país no período pós-revolucionário, Cavaco Silva ter sido o primeiro a conseguir completar um mandato, Durão Barroso até pode ter saído de São Bento para a presidência da Comissão Europeia, mas foi José Sócrates o escolhido, pelos leitores do Económico, como o melhor primeiro-ministro do país.
Porreiro, pá!
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
1 comentário:
Votos dados pelos usufruários do rendimento mínimo talvez,que a esses é que esse lunático foi útil,dá para lembrar o tipo de gente que deu a cara na reportagem da tvi quando o Santana Lopes mandou deitar abaixo o pavilhão da Sidney onde hoje é o bairro social da Gala,só esse tipo de pessoas é que tem qualidades para apoiar a bosta dos Xuxas...
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