Por vezes, pensamos que tudo já foi demasiado focado, observado, analisado e dissecado...
Dá, até, vontade de deixar em paz as criaturas e não ler uma só palavra mais.
Mas, depois, passa... Eis que, finalmente, temos o Editorial esperado!
Muito bem Dr. Joaquim Gil... Humor, com humor se paga! O humor figueirense está em alta...
Em tempo.
Pode, eventualmente, dar ideia de ser um paradoxo, mas, a meu ver, a ironia no jornalismo torna-o mais sério, faz-me acreditar mais nos jornais que a praticam. E isso, pelo menos para mim, é interessante...
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
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