Electricidade. Governo tem até 2016 para levar 5,7 milhões de clientes para o mercado livre e só os convence se os preços em vigor forem mais altos. A luz subiu 4% em janeiro. Em 2013, o aumento será bastante maior.
Sem contar com os impostos, a eletricidade aumentou 4% este ano, mas a partir do próximo a subida de preços será bastante mais violenta. O objetivo do aumento nos preços é obrigar os clientes residenciais a mudar mais rapidamente para o mercado livre, que terá de funcionar em pleno em 2016 – data a partir da qual serão os operadores, como a EDP, a Galp, a Iberdrola ou a Endesa, a definir os preços. A decisão de subir as tarifas reguladas nos três anos anteriores à sua extinção – expressa no decreto- lei que extingue as tarifas reguladas, a que o DN/ Dinheiro Vivo teve acesso – terá ainda de ser aprovada em Conselho de Ministros. Mas sempre foi defendida pelas empresas do sector, que acreditam que só com preços mais altos é possível estimular o mercado e criar concorrência. O processo de extinção das tarifas reguladas será faseado: arranca já no dia 1 de julho e terá de estar concluído até ao final de 2015.
Via DN
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
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