"Passos Coelho sabe melhor do que ninguém o que acontece àqueles portugueses menos esforçados, cuja capacidade de trabalho lhes permite arranjar emprego apenas nas empresas dos amigos, e que por opção, e não por necessidade, deixam a conclusão da licenciatura lá para os 37 anos: podem chegar a primeiro-ministro. E esse é um destino trágico que ele não deseja aos seus compatriotas."
Ricardo Araújo Pereira, aqui.
Em tempo.
Presumo, que os amigos que deram emprego a Passos Coelho, até chegar a primeiro ministro, são conhecimentos adquiridos na área política!..
No presente, Pedro Passos Coelho, aos olhos dos portugueses, é o principal responsável pelo mau cheiro que este regime faz chegar aos seus delicados narizes...
Cada vez é mais evidente, que o mencionado acima (mas poderiam ser referidos muitos, muitos mais, desde Lisboa, até aqui, à nossa Figueira da Foz…) só ganhou por andar na política desde adolescente.
A meu ver, pelo menos, é duvidoso se, na "vida civil", teria capacidade para ser retribuído tão generosamente!..
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
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